Muitas das entrevistas, feitas pelos media a ativos em tele-trabalho, mostram queixas da falta de condições logísticas, ou da falta de apoios conjugados que permitam a sua função de pais, ou mesmo a grande pressão dos patrões que adiam a saída das fábricas e de escritórios. Na verdade, são situações justas. Mas gostaria de ver uma leitura interpretativa mais profunda: a de que a imersão no espaço doméstico de milhares de trabalhadores, retira-os do seu espaço funcional de agregação e de reivindicação, uma oferenda para o patronato ou para o estado.