Limpeza na lista aqui ao lado. Saem uns, entram outros, blogues e sites. Na verdade, já é difícil encontrar blogues em atualização permanente e, por isso, a escolha é difícil, se da minha parte houver alguma exigência, literária linguística ou outra.
Adenda: Também as leituras online foram diminuídas e as mais comuns integradas na secção «Leituras: sites e blogues». Foi ainda criada uma nova entrada com as associações com as quais colaboro.
A Casa da Cultura de Loulé (CCL) publicou, recentemente, um e-book, intitulado «Conversas da CCL-Então e agora?», resultado de um conjunto de tertúlias realizadas entre maio e outubro do ano passado (edição abril 2022). Das conversas foram elaboradas pequenas sínteses, pelo Joaquim Mealha e sobre as quais - e a partir das intervenções que fiz em todas elas -, escrevi comentários que se publicam em conjunto. O e-book pode ser pedido à CCL ou descarregado aqui gratuitamente.
O Ginástica Clube de Loulé não é só um clube de ginástica. Tendo na sua matriz o desiderato do desenvolvimento pessoal e social de atletas, dirigentes, pais e associados, dedica-se a outras vertentes desportivas e sociais, desde a sua fundação há 20 anos (2002). Num domingo passado organizou uma caminhada pela cidade de Loulé e arredores, em terrenos ainda não urbanizados e alcatroados (pecha das cidades ditas desenvolvidas), para observação da vida rural periférica: alfarrobeiras centenárias, campos de trigo, muros de pedra seca, projetos de conservação de insetos para polinização. Para além disso, a coesão e a interação realizada no passeio e convívio de almoço é de extrema importância na comunidade associativa.
Nas areias dunares das praias, as plantas silvestres são a barragem necessária ao avanço das águas do mar e constituem um tampão ecológico fundamental ao progresso das cidades e do seu séquito de poluição, destruição e desprezo pela natureza. Os projetos, de há muitos anos, quase impostos à incúria dos desinteressados do ambiente, levados a cabo por técnicos da natureza e ambientalistas, mostraram a certeza dessa antecipação. Tendo contribuído para isso, com a participação de alunos meus de Ambiente, nas praias da linha de Quarteira/Vale do Lobo, fico satisfeito com a beleza destas plantas, emergidas das areias claras e finas.
Caminhando pelas veredas entre muros de pedra seca, aprendemos as técnicas ancestrais dos seus construtores. Apesar da modernidade do cimento e da tinta (infelizmente o uso da cal foi abandonado), o fazedor de muros não perdeu a oportunidade de deixar três pedras calcárias, sobrepujadas de forma oblíqua, que permitirão a qualquer um aceder ao cimo baixo do muro largo e branco da vereda.