O ‘Plano de Recuperação e Resiliência’, coordenado por António Costa Silva – que em cada frase de entrevista colocava sobranceiramente uma citação filosófica ou literária – não tem uma única medida para a cultura. Disso dão conta os subscritores da Carta Aberta da Cultura a António Costa, assinada por vários atores representativos da diversidade cultural portuguesa, bem como por um conjunto de coletivos artísticos.
(…) Estranhamos, portanto, que a Cultura não esteja presente, nas suas variadas áreas – criação, património, fruição, acesso, e necessárias dimensões de capacitação tecnológica, infraestruturas e internacionalização.
A que se deve esta ausência? Está este Governo, e o seu Primeiro-Ministro, a assumir que não vê na Cultura um motor fundamental de desenvolvimento e coesão nacional? Significa esta decisão uma desresponsabilização do Governo relativamente a este sector tão vasto, diverso e que gera um inegável valor? (…)
Pode subscrever a carta no site da APORDOC!