terça-feira, junho 28, 2022

Sarau do GCL no ano do 20º aniversário

O Ginástica Clube de Loulé (GCL) realizou, de novo, o seu sarau anual depois da pandemia ter deixado à distância clubes e atletas. No sábado (25), a plêiade de ginastas do nosso clube realizou as performances esperadas, no praticável do Pavilhão Desportivo Prof. Joaquim Vairinhos, em conjunto com os clubes convidados, habituais parceiros destas andanças desportivas. No ano em que o clube perfaz 20 anos, escrevi um texto para ser lido pela presidente da direção, a destacar o nosso papel na competição gímnica, mas sobretudo no caminho que temos trilhado na formação de atletas e na busca do desenvolvimento pessoal e social de toda a comunidade do GCL. Aguardamos mais dois decénios!


 

domingo, junho 26, 2022

Contra o cerco da clássica pontuação

Há uma ideia comum, diria mesmo do senso comum, originária normalmente do desconhecimento, que afirma que os livros de José Saramago não têm pontuação. Ora, a pontuação tem vários cenários, técnicas e metodologias possíveis. E Saramago adota, de acordo com o seu interesse - ou o da narrativa que força o seu sentido, entendamo-nos – a forma mais adequada à sua escrita e ao leitor. Por exemplo, a última obra que li do autor, «História do Cerco de Lisboa» (Porto Editora, 2014), não inclui qualquer tecnicidade de discurso direto das personagens, quer dizer, não inclui traços de iniciação de voz. A solução é o uso de maiúsculas no início das falas das personagens: “Lembra-me uma cobra que se tivesse arrependido no momento de morder a cauda, Bem observado, senhor doutor, realmente, por muito agarrados que estejamos à vida, até uma serpente hesitaria diante da eternidade, Faça-me aí o desenho, mas devagar, É facílimo…”. E assim por diante, habituamo-nos rapidamente a reconhecer as falas de cada personagem, sem perder qualquer dinâmica de leitura e entendimento.

quarta-feira, junho 22, 2022

Modelo/Continente sem consciência ambiental (não é publicidade!)

Há mais de 25 anos que faço recolha separativa de lixo em casa. Houve mesmo tempos em que, não havendo ecopontos em Faro, chegava a transportar os resíduos para reciclar a vários Kms de distância. Quando posso, tento fazer alguma pedagogia ou didatismo com o tema. Por isso, habitualmente recuso embalagens de papel para transportar embalagens de farmácia ou de supermercado. Na compra de peixe, por exemplo, os hipermercados Modelo e Continente continuam a insistir em colocar o pescado comprado dentro de um saco plástico, que depois é introduzido em sacos produzidos numa mistura de plástico e papel. Ainda hoje, recusei a segunda embalagem, com o cuidado de perguntar à funcionária se a mesma teria problemas em não o usar. Percebi que o Modelo/Continente continua a abusar do ambiente e não se interessa pela consciencialização ambiental dos seus empregados. O mesmo poderia ser dito dos sacos que embalam o pão: mais uma vez papel, e plástico transparente para contar os objetos inseridos. Mau, muito mau!

Nota: A Proteste de junho22 reprova esta campanha