Ao rever um artigo para publicação, escrito nos inícios de 2019, dei com uma passagem onde citei Gomes Guerreiro a propósito da designada ‘monocultura do turismo’. O assunto é pertinente, dado que a pandemia colocou na ordem do dia aquilo que, o primeiro reitor da Universidade do Algarve, dizia já nos finais de setembro de 1977:
Apenas o turismo continua a crescer desmesuradamente, mas esta actividade não se reflecte de modo francamente positivo na estabilidade da economia do povo algarvio (…) Até hoje tem vivido muito sobre paradoxos económicos (O Algarve do futuro na perspectiva ecológica, pp. 9 e 10).
Não é preciso dizer mais, apesar do conselho para a leitura deste pequeno opúsculo referenciado.