Conheci as Cocanha, na leitura da prosa sempre culta e musical de João Lisboa, na sua crítica na Revista do «Expresso». Se para ele, este inédito grupo musical da Occitânia francesa, lhe lembra as Vozes Búlgaras, a mim traz-me à memória os cantos tradicionais do Mediterrâneo. E neste espaço, eu incluo os cantos telúricos e as saias do Alentejo, as danças de roda e os corridos do Algarve e as melopeias arábicas do Norte de África. É indispensável ouvir e ver as canções dos seus dois álbuns: I ÈS? e PUPUT.