Não, não é um combate sobre a maior estante de livros por trás dos comentadores da 'subjetividade digital' (Ah José Gil, obrigado pelo conceito), mas apenas livros no chão da sala à espera de reentrar nas prateleiras, ainda vazias e a cheirar a verniz fresco. A propósito de reentrar ou de releituras - é este o leit motiv deste post - quero falar-vos aqui da RELI (Rede de Livrarias Independentes Portuguesas). Acossada pela crise de fecho de livrarias, cada vez menos e mais minúsculas, agravada com o encerramento da emergência pandémica, os livreiros independentes querem continuar a servir a nobre função do alimento da alma. A rede é uma forma de combater monopólios da distribuição (onde na verdade todos compramos, quer seja no hipermercado, quer seja por via CTT; eu também o faço) e servir em casa os seus leitores. Entre essas livrarias estão algumas a que recorro, por solidariedade ideológica, como a Letra Livre, parceira desta rede.
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