Razão tinham aqueles que alertavam, há cerca de um mês, para a facilidade com que a população portuguesa pressionou o estado a tomar medidas de contenção exageradas, até ao limite do estado de emergência - que já vai na segunda prorrogação. Lembremo-nos de que o governo estendeu até ao máximo a recusa dessa emergência. Agora, com a deliberação da Assembleia da República de comemorar os 46 anos do 25 de abril de 1974, cresceu de novo a onda de recusa democrática. E o argumento não é o que alegam CDS e CHEGA, da aglomeração exagerada comparativamente ao confinamento do dito 'povo' português. Nada mais significa do que o tribo-populismo de direita a aproveitar o medo, a morte, a segurança, para derrotar a liberdade que, como se sabe, implica risco e morte como sempre provou a história.
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Chamo também a atenção para o texto de António Nabais no Aventar (ler aqui).
Atualização (20abril20): só posso concordar como o que diz Rui Bebiano no Terceira Noite!
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Atualização (20abril20): só posso concordar como o que diz Rui Bebiano no Terceira Noite!