Acompanham-nos às vezes, em voos rasantes e barulhentos, quando caminhamos entre pequenos bosques de pinheiros ou nos caminhos ladeados de árvores de fruto de sequeiro. Os gaios são tímidos e pouco gregários apesar de sedentários e, por isso, mantêm um estatuto de espécie sem sobressaltos. Estes, da imagem, ainda nem juvenis eram quando os fotografei no pátio da Escola Superior de Educação e Comunicação em Faro, num arbusto podado pelo jardineiro e poeta mestre Luís, que era tão bom imitador quanto os gaios são.