quarta-feira, junho 22, 2005

Todos os dias um poema de Eugénio [7 e último]

Com as sete cores desenhas uma criança,
o candeeiro, a luz à roda,
não há senão este olhar,
o ramo de espinheiro, um sol de seda
impaciente por ser flor,
a noite por confidente.

Eugénio de Andrade, O Peso da Sombra.