Hoje, no DN, na sua coluna diária, Pedro Mexia questionava-se se porventura poderíamos considerar cada poeta que fenece como o mais importante depois de Pessoa. E dava os exemplos de Sophia e Eugénio. Mas também de poetas vivos como Herberto ou Cesariny. Não falava de Rosa, Ramos Rosa, mas ele também poderia lá estar no grupo dos melhores poetas portugueses de sempre. É assim que eu gosto de os considerar. E Eugénio, claro, está entre eles:
Como esse olhar que prolonga a mão
as coisas que fazem a nossa alegria
brilham
ao sol ainda de cintura fresca.
Eugénio de Andrade, O Peso da Sombra.
as coisas que fazem a nossa alegria
brilham
ao sol ainda de cintura fresca.
Eugénio de Andrade, O Peso da Sombra.