quinta-feira, novembro 25, 2004

O Mutts é que salvou esta entrada

Estava aqui a olhar para o ecrã, a pensar do que vos falaria. Se da entrevista do primeiro ministro-não-eleito, se do veto do presidente da república à central de comunicação, se do recuo do PSD a propósito da pergunta para o referendo à constituição europeia, se da remodelação governamental, se do urânio de Canas de Senhorim, se da entrevista de David Grossman ao «Público», e nada. Não me apetecia escrever sobre nada. Quando, de repente, desvio o olhar dou com um livro de banda desenhada sobre os livros e textos de trabalho da tese, que se encontram espalhados na secretária. Acabei de comprá-lo, esta tarde em Faro, depois de ter lido e escrito, aqui, sobre outros livros da série. Sobre ele troquei palavras e sugestões com outro admirador fervoroso. E é assim que este post se constrói. Começo pela contracapa, por onde se deve iniciar sempre o conhecimento de um livro, ver o remate antes do verbo. Ora aí está o que leio:
«Para mim, Mutts é tudo o que uma tira deve ser.» [Charles M. Schulz, criador de Charlie Brown];
«Mutts alegra-me todos os dias. Não só é doce, simples e cómico – o que já é uma combinação rara – é simplesmente a melhor tira que eu conheço (...).» [Matt Groening, criador de “Os Simpsons”].

Pois é, voltando à capa, é o «Mutts» de Patrick McDonnell, 1º volume da série, editado pela Devir, em 2003. Até já, que vou conversar com o cão Earl e o gato Mooch...