Nos comentários do BdE tenho trocado algumas notas com Fernando Venâncio, a propósito de um post de Luís Rainha sobre os eventuais excessos de criticismo literário de João Pedro George. Este é acusado de criticar iludivelmente através de excertos de frases desadequadas e fora de contexto. Recordo que a crítica às frases de mau gosto e às horríveis metáforas, foi também como começou a crítica aos livros do Lobo Antunes, que hoje anda por aí a ganhar prémios. Facto que apenas constato, pois dele não consigo ler absolutamente nada. Agora sobre João Pedro George: foi delicioso o desmascaramento que fez da chamada coutada literária do «Expresso», certeira e desassombrada crítica num dos últimos números da revista «Periférica». Na última, por agora saída, é Agualusa, que é posto a nú, na sua descarada auto-plagiação, somando páginas e engordando romances. Se eu já pouco gostava dele [disse-o aqui em anteriores posts e em «A Voz de Loulé»], das entrevistas pomposas que deu sobre a universalidade da sua identidade, das viagenzinhas promocionais e de ter especialmente chamado, sobranceiramente, velho a Saramago, aproveitando o ar pós-colonial de estar no Brasil, agora então cai o seu diáfano véu de falso escritor. Por isso, bem vindo JPGeorge!