Através de VM soube da morte de Celso Furtado, um economista brasileiro que me habituei a respeitar. Dele li apenas o pequeno livro «O Capitalismo Global», editado em 1999, pela Gradiva. Uma explicação simples, mas segura e sincera das teorias do subdesenvolvimento. Dele, só queria respigar:
«(...) o tripé que sustentou o sistema de poder dos estados nacionais está, evidentemente, abalado, em prejuízo das massas trabalhadoras organizadas e em proveito das empresas que controlam as inovações tecnológicas. Já não existe o equilíbrio garantido no passado pela acção reguladora do poder público. Disso resulta a baixa da participação dos assalariados no rendimento nacional de todos os países, independentemente das taxas de crescimento».
«(...) o tripé que sustentou o sistema de poder dos estados nacionais está, evidentemente, abalado, em prejuízo das massas trabalhadoras organizadas e em proveito das empresas que controlam as inovações tecnológicas. Já não existe o equilíbrio garantido no passado pela acção reguladora do poder público. Disso resulta a baixa da participação dos assalariados no rendimento nacional de todos os países, independentemente das taxas de crescimento».
Palavras para quê?