É o Diabo, o arrais do inferno, o primeiro
a falar, no Auto da Barca do Inferno
de Gil Vicente, nosso maior dramaturgo: «À barca, à barca, olá!, que
temos gentil maré! – Ora venha o caro à ré!». Responde-lhe o Companheiro: «Feito,
feito!». No dia mundial do teatro, leio a minha
velhinha edição de Os Autos das Barcas,
de Mestre Gil, edição nº 55 dos livros de bolso da Europa América (3ª edição, 1977), com estudo de Luiz Francisco
Rebello.