Vale a pena ler o longo poema, em viii estrofes, de Carlos Drummond de Andrade, intitulado Nosso Tempo, para chegar à simples e marxista conclusão:
O poeta
declina de tôda responsabilidade
na marcha do mundo capitalista
e com suas palavras, intuições, símbolos e outras armas
promete ajudar
a destruí-lo
como uma pedreira, uma floresta,
um verme.
(A Rosa do Povo, 1945, Editora José Olympio)