O esqueleto mostrado ao país nas costas de Ventura, está cheio de alegorias: mostra o desígnio que espera aquele que debitava arruaças, destilava ódios, ameaçava seres humanos; é um símbolo das recusas e negações de género, de opção ideológica, de alinhamento moral; é, ainda, sobretudo uma criação artística de um alentejano sofrido e explorado por capitalistas disfarçados de ‘amigos do povo’, que soube resistir no palco do Cineteatro de Serpa.