O Tom Zé veio a um festival de música do Mediterrâneo. Mas toda a gente sabe que o TZ é brasileiro, portanto do Atlântico. Mas o que é que isso interessa se o músico deu o mais mediterrânico dos concertos do festival?!
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A certa altura do concerto gritava-se “Tom Zé é Loulé!”. E TZ perguntava se Lisboa ou Porto era Tom Zé. De repente pergunta ao público pela cidade mais próxima. Ninguém falou de Quarteira, claro. Ouviu-se a palavra Faro, a cidade rival, do futebol, da escola, dos namoros, da capital da cultura. E toda a gente gritou: “Faro não é Tom Zé! Tom Zé é Loulé!”. Uma rima afectiva.
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Numa das músicas, Tom Zé pegou num exemplar do jornal «O Louletano» e transformou-o em instrumento de percussão, qual Triplettes de Bellevilles. E cantava: Loulétano, loulétano. E cantava as notícias do jornal. E comia as páginas do jornal. Nunca «O Louletano» teve uma publicidade tão eficaz. Em troca, o jornal devia pagar um concerto em Loulé, no próximo ano, com o novo álbum de TZ.
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Numa das músicas, Tom Zé pegou num exemplar do jornal «O Louletano» e transformou-o em instrumento de percussão, qual Triplettes de Bellevilles. E cantava: Loulétano, loulétano. E cantava as notícias do jornal. E comia as páginas do jornal. Nunca «O Louletano» teve uma publicidade tão eficaz. Em troca, o jornal devia pagar um concerto em Loulé, no próximo ano, com o novo álbum de TZ.