Estou a realizar uma pesquisa sobre o Grupo Folclórico de Alte. Interessa-me perceber o contexto local dos anos que antecederam a sua criação em 1938. Como em Alte a tradição da imprensa local é muito forte, resolvo iniciar a pesquisa pelos jornais da terra. O mais antigo, disponível no Arquivo Histórico de Loulé, é “O Aldeão”, fundado em 1912, por João de Deus, que durou apenas até 1913, tendo sido encerrado pelas autoridades. Esse encerramento deveu-se, sobretudo, às batalhas verbais travadas entre o jornal, dito acérrimo “defensor dos interesses locaes”, e o conhecido poeta altense Cândido Guerreiro, entre outros cargos, também presidente da Câmara de Loulé, na altura.
Procuro nas páginas facsimiladas do jornal, já com quase um século, pequenas notas sobre bailaricos, festas populares ou concertos, que me dêem alguma ideia sobre as práticas da música e da dança da altura. E encontro diversas referências às actividades do Grupo Dramático Altense e do Grupo Musical Altense; e a diversas festividades com presença de bandas filarmónicas do concelho, como a Filarmónica Marçal Pacheco ou a Alunos de Minerva, de Loulé. De tudo, o mais interessante são os bailes “íntimos” ou de convívio, realizados no Centro Escolar Republicano Altense, abrilhantados por um célebre gramofone -- a quem se dá honras humanas -- pertença de José Francisco da E. Madeira e que duravam sempre “até às tantas”.
Procuro nas páginas facsimiladas do jornal, já com quase um século, pequenas notas sobre bailaricos, festas populares ou concertos, que me dêem alguma ideia sobre as práticas da música e da dança da altura. E encontro diversas referências às actividades do Grupo Dramático Altense e do Grupo Musical Altense; e a diversas festividades com presença de bandas filarmónicas do concelho, como a Filarmónica Marçal Pacheco ou a Alunos de Minerva, de Loulé. De tudo, o mais interessante são os bailes “íntimos” ou de convívio, realizados no Centro Escolar Republicano Altense, abrilhantados por um célebre gramofone -- a quem se dá honras humanas -- pertença de José Francisco da E. Madeira e que duravam sempre “até às tantas”.