Hoje fui pesquisar para a Biblioteca Central da Universidade do Algarve. Pedi o jornal «Correio do Sul», do ano de 1938, para procurar notícias sobre o “Concurso da aldeia mais portuguesa de Portugal”, promovido pelo Secretariado Nacional de Propaganda, de António Ferro. As funcionárias foram solícitas, educadas e eficazes na procura e cedência de material para pesquisa, o que contrasta com o corriqueiro das bibliotecas. E não sabiam que eu era professor na instituição. Quando pedi autorização para fotocopiar alguns textos do jornal, a resposta foi justa e equilibrada: “desde que tenha cuidado”. O que difere, e muito, do que se passa, por exemplo no Arquivo Histórico de Loulé, onde estou também a pesquisar. E neste caso nem sequer são originais, mas cópias ou facsimiles. Quando, por este motivo (o de poder fotocopiar na minha escola) ficaram a saber que era professor da Universidade até me ofereceram um cartão, com direito a 300 cópias para o ano corrente. Um direito que deveria ter usufruido desde 2001, mas que só agora descobri. Não há mal que nunca acabe...