No «barlavento» António Rosa Mendes, responsável da missão Faro, Capital Nacional da Cultura 2005, considera que a escolha dos comissários não pode ser manietada por um pendor regionalista. Todos concordarão que a competência é decisiva na escolha. Mas pensar que no Algarve não existem profissionais competentes para cada uma das áreas da missão é que revela um desconhecimento: da actividade cultural no Algarve nos últimos 30 anos; dos currículos de muitos dos agentes culturais da região; e sobretudo de que a estratégia desta iniciativa deve passar pela revitalização das práticas culturais. E para isso há que conhecer os diversos públicos culturais, as dinâmicas associativas e sociais do Algarve e sobretudo a sua opinião sobre tudo isto. E são os agentes do Algarve que melhor estão posicionados para esta estratégia. No fim veremos se a missão serviu para alguma coisa!
N’«O Louletano» os comerciantes louletanos da Acral, em tempos natalícios de miséria de compras, viraram as armas para os comerciantes oriundos da China, acusando-os de actividades comerciais eivadas de ilegalidades e sem vigilância. Até aqui, tudo bem, apesar de não serem apresentadas nenhumas provas. Só que a linguagem utilizada, é a manifestação de uma xenofobia bacoca que abre caminho a discrimações intolerantes. Pelo vistos o mercado só serve quando interessa aos próprios e a célebre “mão invisível”, parece ser, na verdade, a mão da Acral [este tema merece crónica].
N’«O Louletano» os comerciantes louletanos da Acral, em tempos natalícios de miséria de compras, viraram as armas para os comerciantes oriundos da China, acusando-os de actividades comerciais eivadas de ilegalidades e sem vigilância. Até aqui, tudo bem, apesar de não serem apresentadas nenhumas provas. Só que a linguagem utilizada, é a manifestação de uma xenofobia bacoca que abre caminho a discrimações intolerantes. Pelo vistos o mercado só serve quando interessa aos próprios e a célebre “mão invisível”, parece ser, na verdade, a mão da Acral [este tema merece crónica].