Sidónio Pardal, arquitecto, coordenou um estudo sobre as reservas, agrícola e ecológica nacionais, e achou que o estado tem permitido um uso incorrecto do uso do solo. Propõe no mesmo estudo a sua gestão pelas autarquias. Sabendo-se a gulodice dos autarcas pelos solos de tipo A e B, normalmente os pertencentes à ran e à ren, imagina-se facilmente a depradação desses solos com vista à instalação de campos de golfe, pedreiras, urbanizações de luxo e condomínios privados. O ministro do ambiente não aprovou o estudo, escandaloso como era, e propõe o que já acontecia [mesmo assim ainda mal]: que sejam os planos directores municipais da responsabilidade das autarquias e de organismos do planeamento, a definir o uso dos solos. Do mal o menos.