A minha mãe fazia, como ninguém, lulas cheias, era assim que se apelidavam em Portimão. Cheias dos restos dos tentáculos, arroz grossinho e bocadinhos de chouriço, bem calcadas até ao limite da lula, que um pequeno palito cosia, para depois cozer em lume brando, num saboroso refogado de tomate apaparicado de cravo de cabecinha. As do Café Correia, em Vila do Bispo, não desmerecem. Mas o que me veio à boca, mesmo, ao ler o post de JPT, foi o arroz de peixe, que o Correia traz à mesa. O melhor é não dizer mais nada.