«Portugal inteiro deixou de olhar o escuro. Deixou que o medo ridículo de papões se sobrepusesse à curiosidade de os ver, deixou que o sono viesse rápido, rápido demais, antes de ter tempo de sentir inquietude. Porque Portugal inteiro não quer sentir inquietude nem curiosidade. Portugal, rezam os estudos, opina que nada mais tem a aprender. Está bem assim, obrigado». Rui Ângelo Araújo, a propósito do desaparecimento da revista “Os Meus Livros”, no último número da revista “Periférica”.