Um dos poucos prazeres do caderno “Actual” do «Expresso» é a crónica de Luís Fernando Veríssimo, “Do lado de lá”. Do Brasil, entenda-se. Na linha de um humor corrosivo, mas certeiro, às vezes brejeiro, mas sempre educado, dá gosto ler as pequenas histórias do autor. Há semanas atrás, três pequenos contos fizeram o deleite de quem os leu. O último, um microconto intitulado “Monograma”, reza assim:
«Quando Setembrino chegou em casa, encontrou um homem vestindo o seu robe de chambre com o “S” bordado e abraçado à sua mulher no sofá da sala.
- Setembrino!- gritou a mulher, pulando do sofá.
- Setembrino... – disse o homem, alisando o monograma. – Esse eu nunca ia adivinhar. Pensei em Sérgio, Saul, Salviano...».
«Quando Setembrino chegou em casa, encontrou um homem vestindo o seu robe de chambre com o “S” bordado e abraçado à sua mulher no sofá da sala.
- Setembrino!- gritou a mulher, pulando do sofá.
- Setembrino... – disse o homem, alisando o monograma. – Esse eu nunca ia adivinhar. Pensei em Sérgio, Saul, Salviano...».
De estalo, não? Se gosta de contos, micro também, leia esta revista online, do lado de lá, mas também com gente de cá!