O facto de estar a ser vendida a braçadeira de capitão da seleção de futebol profissional de Portugal, que o seu detentor atirou convictamente para o chão, mostra várias coisas: i) que o marketing à volta do capitão, capitalista da seleção, sabe sempre transformar a desgraça e a indignidade, num negócio; ii) que esse negócio é tão estimulante, que qualquer funcionário de estádio se torna um empreendedor tão rapidamente quanto o tempo da braçadeira chegar ao chão; iii) que a escolha de um bebé doente enche de lágrimas qualquer crítico do acontecido com o tal capitão, e enquanto se chora morrem as críticas.