Acaba de sair o número 22 da Revista do Arquivo Municipal de Loulé, al-‘ulyà, na qual colaboro com dois artigos. Deixo um deles para depois, mas por ora situo o que escrevi sobre
O Algarve no complexo político do Mediterrâneo, em busca da autonomia ao poder central. Uma perspetiva histórica das resistências populares e operárias.
No artigo abordo o processo de construção e ascensão do capitalismo industrial e financeiro em Portugal, em particular no Algarve, no contexto da experiência da indústria das conservas de peixe. Essa ascensão dá-se num quadro de permanente e crescente luta de classes, entre a burguesia e o proletariado, como corolário dos movimentos de resistência e de revolta popular, presentes em Portugal, ao longo dos períodos medieval e moderno. Neste processo atribuo papel de relevo ao trabalho e à luta das mulheres operárias, tanto nos processos de luta de fábrica, quanto na luta nos bairros por melhores condições de vida.
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