A teoria costuma dizer que do humor não resulta influência decisiva na vida política. Também os humoristas partilham dessa visão. Por exemplo, Ricardo Araújo Pereira (RAP) tem escrito e defendido este ponto de vista, dando o exemplo da posição dos humoristas nas eleições para a presidência dos EUA em 2015, a tal que elegeu Tramp. No entanto, bastou ter visto a grande rábula que RAP fez no passado domingo, na SIC, para perceber que a mossa que abriu no ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, foi maior do que aquela que a vox politik clássica tem feito (mesmo a que neste momento decorre no Parlamento, onde o ministro está a ser ouvido). Resta saber por que porta é que ele sai, pois já ninguém o aguenta…