Já há muito tempo que o “não” ao tratado da constituição europeia está posto na ordem do dia pela esquerda. A tentativa de consagrar uma união de estados, onde o domínio da centralidade do eixo franco-alemão se acentua, onde é ainda mais marcante o peso da matriz política de centro e a retirada dos direitos sociais dos trabalhadores, são motivos mais que suficientes para contrariar a aprovação do dito tratado. Mas as oposições ao mesmo são de muitos tipos, umas convergentes e outras divergentes. Prova de que a Europa – como aliás mostra a história, pelos vários exemplos gorados de federalismo – não tem solução enquanto estado supranacional. Agora foi a vez da blogosfera apostar no movimento pelo não. Um caminho abrupto da direita identitária, a querer marcar a história.