«A nova era política iniciada com o 25 de Abril de 1974 irá centrar-se na descoberta do país e na conquista do povo, em oposição à retórica marcadamente folclorista, de pendor nacionalista e excessivamente patriótica, que caracterizou os tempos precedentes. O mito «Portugal Uno e Indivisível do Minho a Timor», elemento congregador da Comunidade portuguesa, dá lugar a um slogan muito ouvido neste período «Falta cumprir Portugal», um verso de Fernando Pessoa retirado do poema «A Mensagem». Privado da sua dimensão imperial, Portugal vira-se para a sua população. As campanhas de Dinamização Cultural e Esclarecimento Político, iniciadas em Outubro de 1974 sob a égide da 5ª Divisão do Estado Maior General das Forças Armadas, com o apoio do poder político e de artistas e técnicos de diversos organismos públicos, inserem-se nesta estratégia que nos seus traços gerais estava prevista no programa do MFA. (...)»
Esta crónica, de Luís Guerreiro, é a primeira das colaborações na minha coluna “Contrasenso” em «A Voz de Loulé» e pode ser lida no jornal do passado dia 15, na página 14, acompanhada de duas ilustrações de João Abel Manta.
Esta crónica, de Luís Guerreiro, é a primeira das colaborações na minha coluna “Contrasenso” em «A Voz de Loulé» e pode ser lida no jornal do passado dia 15, na página 14, acompanhada de duas ilustrações de João Abel Manta.