sábado, novembro 24, 2018

O Diferendo de Lyotard

Continuamos a ouvir os debates ideológicos entre civilização e cultura, no caso prosaico da morte de touros em Portugal, ou na vulgaridade das corridas de arena, uma delas com honra de transmissão televisiva na RTP. Ainda há pouco, o programa «Prós e Contras» lhe dedicou o seu tempo. De tudo o que tenho lido (e aqui não me interessa o ponto de vista pessoal), o ensaio de António Guerreiro, no Público de 16 de novembro, é de leitura e compreensão obrigatória, já que convoca os conceitos originais em presença:
O par dicotómico civilização/cultura é de uma grande complexidade, ao ponto de ser muito difícil responder a esta questão: quando Freud escreveu Unbehagen in der Kultur, publicado em 1930, é sobre o mal-estar da cultura ou sobre o mal-estar da civilização que ele escreveu? Sobre isso, os tradutores nunca se entenderam e nas principais línguas europeias encontramos o título traduzido das duas maneiras.
 Ver também os posts de Joana Lopes!