quinta-feira, dezembro 27, 2007

Pagurta

Trinta concessões de produção aquícola, na área piloto da Ilha da Armona frente a Olhão, vão produzir, por ano, 15 000 a 18 000 toneladas de peixe e bivalves. Tudo em sistema de engorda industrial, claro, nos viveiros abertos ao mar. Sargos, robalos, douradas, linguados, conquilhas, ameijoas, ostras, etc, criados em cativeiro, serão o nosso alimento marítimo a partir deste século.
Entretanto, aqui perto de nós, ali mesmo em El Puerto de Santa Maria (Cádiz), a pagurta é que dá cartas. Pagurta, que raio de bicho é esse, perguntam vocês. Imaginem dois tanques de piscicultura, lado a lado, tendo o pargo num deles e no outro a hurta. Fácil, não? Dizem os investigadores que a pagurta se apropriou do melhor que ambas as espécies-padrão tinham de forma individual. E sobretudo, cresce mais depressa.