sábado, dezembro 29, 2007

Ler em zapping

Uma das conclusões do estudo abaixo referido, é a de que cada vez mais se lê ao ritmo e de acordo com a metodologia do zapping. Sobretudo as crianças e os adolescentes, gente criada ao ritmo dos jogos de vídeo e da leitura em diagonal. Assim, a tecnologia tanto pode ser um estímulo e uma ferramenta para quem tem competências de leitura, como, ao invés, um obstáculo que convida os maus leitores a ler cada vez menos. Alberto Manguel, ensaísta argentino e autor do livro “Uma História da Leitura” defende a preparação do leitor e não o desejo de muitos facilitistas: simplesmente infantilizar os textos para que possam ser lidos sem esforço.