O acordo ortográfico entre Portugal e Brasil volta a atacar. E bem. Depois das palhaçadas com a língua que muitos dos nossos escritores fizeram (lembro textos de Baptista Bastos) agora, Graça Moura mantém a defesa da honra, explicando que quem ganha com isso é a indústria do livro brasileiro. And so what? Não estamos todos fartos de desperdiçar letrinhas que bem poderiam ir parar a uma bela sopa? Ação pois, na direção de um acordo moderno.
Entretanto, enquanto alguns portugueses defenderem Eça como o maior escritor da língua portuguesa e “Os Maias” como a melhor obra da língua, estaremos mal. Peguem lá n’ “As Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis e vejam se aprendem.