Dean é um jovem louco que divaga sobre tudo, e a propósito de automóveis dos anos 1940-1950 (que adora conduzir quase sempre a 170 km/hora), ou de construções, fábricas, urbanizações de bairros que abrigam trabalhadores migrantes e precários, ele denuncia, avant la lettre, a obsolescência de tudo aquilo que o capitalismo produz. E, querendo ser justo, critica tanto o poder manipulado por Moscovo quanto por Washington. (continua)