A campanha de Alegre, depois dos ataques a Soares em tons aristocráticos, começa agora a tentar arregimentar os eleitores de esquerda. Ontem, a sua charge – muito longe da poética da pré-campanha – virou-se para os potenciais eleitores de Jerónimo, convencido de uma 2ª volta. Só que para isso começa a contar estórias como se estivesse a escrever os seus versos numa ficção virtual, da qual se espera o convencimento terreno. E aí engana-se, numa construção metafórica de um mundo que não viveu, mas que quer vender aos eleitores. Nuno Ramos de Almeida desmonta-lhe as mentirinhas. O melhor é dar a Alegre uma Aspirina B.