O debate Cavaco-Alegre foi a imagem da antecipação de um país presidido por homens de que o país não precisa. Cavaco – depois de impor que os candidatos ficassem lado a lado e não olhos nos olhos – lá arrastava uma carantonha triste e deprimida, mas não escondendo um vício professoral ao jogar o rabo do olho de complacência ao outro candidato. Alegre foi apenas triste, incerto, sem rasgo, um poeta despido de palavras homéricas.