Em conversa com o meu amigo Luís Guerreiro (LG) fico a saber que a ministra da Cultura começa a colocar dúvidas ao formato das “Capitais da Cultura”. Ainda bem. Mais do que um programa para libertar energias criadoras nos agentes culturais regionais, ou mesmo lançar as bases de novas estruturas de produção cultural, as Missões servem, acima de tudo, para a promoção das políticas culturais de pequenos poderes autárquicos, quase sempre assentes na ausência de conhecimento real das qualidades culturais de cada região. Aliás o exemplo da Missão “Faro, Capital da Cultura, 2005” é um excelente paradigma do que acabo de dizer. Sobre isso já tive oportunidade de escrever, aqui e aqui. Espero, por isso, que a actual ministra tenha a coragem de mexer neste projecto.
Aguardo também que LG escreva sobre o tema no seu nóvel blogue, acabadinho de sair do forno.
Aguardo também que LG escreva sobre o tema no seu nóvel blogue, acabadinho de sair do forno.