Diferentemente da visão que tenho da literatura, em que não quero, nem devo confundir escritor com a sua obra, sobre o jogador de futebol Cristiano Ronaldo obrigo-me a analisar de outra maneira. Já escrevi várias vezes sobre a atitude (no seu conceito correto e não no vulgo habitual) da pessoa, marcada por episódios de sobranceria, arrogância, práticas misóginas disfarçadas, ou ainda sobre o seu comportamento de fuga permanente ao fisco, pelos países por onde passa. Um belo exemplo para os muitos seguidores que, não querendo confundir planos o aplaudem como se o descrito não fossem atos de permanente corrupção. Agora, a propósito da entrega da bola de ouro a Messi, jogador que sempre preferi em comparação, vem aquele jogador mostrar a sua face invejosa, acusando o editor do jornal France Football de mentir. Eu, por mim, aposto nas declarações do jornalista sobre as afirmações de Ronaldo, de que só se retiraria quando tivesse mais bolas de ouro do que Messi. Desta vez ficou em 6º lugar e, despeitado, não compareceu. Está tudo dito.