Nas memórias da minha leitura, presente, da obra realista de Eça de Queirós «O Crime do Padre Amaro» - de que darei nota em post posterior quando acabar a sua leitura -, queria referir duas premonições que me parecem interessantes: a primeira, aquando de uma conversa entre o similar do governador do distrito de Leiria e um dos padres da panelinha eclesiástica, quando um deles se refere à necessidade de instalação de um fenómeno semelhante ao de Lourdes, em França, como via para o desenvolvimento económico das terras de Leiria. Recorda-se que Fátima, fenómeno para-religioso criado em 1917, é mesmo ali perto, sendo que a diocese atual engloba o eixo Leiria-Fátima; a segunda, bem mais prosaica, mostra como a exibição do cravo ao peito, nas lapelas dos casacos masculinos em dia de missa grande, já era hábito das lusas comunidades. Ou terá sido inventada por Eça?