As eleições regionais dos Açores confirmam o sentido das sondagens e das percecões políticas mais recentes. O parlamento regional abre-se a mandatos de novas forças, tal como no continente, e a extrema-direita do C. entra na assembleia regional. A derrota clara não foi para o PS – que perdeu a maioria absoluta mas mantém a relativa – mas para a CDU, que perde o único deputado de que dispunha. Tal como no continente – fenómeno visível sobretudo no Alentejo interior – foi o Chega que beneficiou da transferência de votos do PCP. E isto não surpreende, pela marca ideológica do nacionalismo dito ‘patriótico’ do PCP, que se assemelha, na representação popular, às posições extremadas da direita.