A iniciativa de solidariedade com Timor, de que tenho vindo a falar, mobilizou um vasto conjunto de artistas plásticos (pintores e escultores), de poetas, músicos e performers, que fizeram do sábado, dia 8 de Fevereiro de 1992, um dia realmente excepcional em Loulé. No grupo da instalação escultórica, participou ainda Afonso Rocha, que nos obrigou a arranjar um caixão para uma performance na avenida José da Costa Mealha, e a tocar vezes sem conta o tema "Ai Timor", dos Trovante. Mas isso é uma história que contarei mais tarde.
Lembro-me de ter reunido com o Vitor Picanço, o Adão Contreiras e o Hermínio Pinto da Silva, na Galeria Margem, já um prestigiado espaço cultural de Faro, dirigido pelo meu amigo Adão. A conversa girou mais à volta dos materiais a utilizar, porque eu queria materiais diferentes (madeira, pedra, ferro), mas eles foram mais do que solidários comigo. Quanto ao Afonso Matos, fui encontrar-me com ele no bar de um amigo meu, o Morbidus, ali na rua do crime, em Faro, ainda nessa noite e com umas cervejas a ajudar. A história das instalações, muito activas, destes meus amigos será contada em breve. Sei que o Adão pode começar por dar o pontapé de saída.
*
[Adenda: o Adão deu início à sua história]
Lembro-me de ter reunido com o Vitor Picanço, o Adão Contreiras e o Hermínio Pinto da Silva, na Galeria Margem, já um prestigiado espaço cultural de Faro, dirigido pelo meu amigo Adão. A conversa girou mais à volta dos materiais a utilizar, porque eu queria materiais diferentes (madeira, pedra, ferro), mas eles foram mais do que solidários comigo. Quanto ao Afonso Matos, fui encontrar-me com ele no bar de um amigo meu, o Morbidus, ali na rua do crime, em Faro, ainda nessa noite e com umas cervejas a ajudar. A história das instalações, muito activas, destes meus amigos será contada em breve. Sei que o Adão pode começar por dar o pontapé de saída.
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[Adenda: o Adão deu início à sua história]