A subconcessão torna a CP pioneira numa empresa controladora de contratos de gestão ferroviária, mantendo o seu controlo do sistema ferroviário. Ao contrário da morte da CP, estamos a planear uma CP com futuro.
Palavras do presidente da Administração da CP, Manuel Queiró, a propósito da subconcessão a privados da linha de Cascais. Depois do balanço desta sub-privatização estão na calha as linhas do Porto e do Algarve. É claro que depois das privatizações da CIMPOR, GALP, ANA (e agora dos CTT), que redundaram num aumento de despesas no consumo dos trabalhadores, está-se mesmo a ver o futuro da CP no Algarve. Numa altura em que se gastam milhares de euros com a concessão público-privada na Via do Infante, que está às moscas, quando a Estrada Nacional 125 está a abarrotar de tráfego e a servir de cemitério móvel, a preocupação do governo é concessionar a privados uma via ferroviária que deveria ser reabilitada e promovida em sintonia com as mobilidades rodoviárias e marítimas na região.