Pelo vistos não sou só eu que ando a ler
ou a reler Camilo. Coração, Cabeça e Estômago (atenção que é apenas o título da
obra) esteve na minha mesa de cabeceira mais de 5 anos, acho. Não se preocupem
que fui limpando o pó. A edição tem alguns anos, é da Europa-América e como é
sabido não tem data. Como gosto da sátira de Camilo (e desculpem os
queirosianos, mas de Eça, só as obras menos conhecidas, vulgo, As Cartas de
Inglaterra), o livro foi ficando parado, ali a modos que à espera do radicalismo
de Silvestre da Silva. Aconteceu agora com a leitura do último soneto em honra
de D. Catarina Balsemão e Bocage. E como diz o editor: “Bem se vê que o soneto
era o da morte. Um grande merecimento tem ele: é ser o último”.