Este livro, o 4º de Lídia Jorge, andou anos na minha mesa de cabeceira, entre muitos outros que fui lendo. Na verdade a história nunca me agarrou muito. Tratar uma guerra colonial, na viragem dos anos 60, mas escrita nos anos 80, ainda com tanta opacidade e simbolismos, enfraqueceu a história que volteia ciclicamente entre o tempo dos gafanhotos e a costa dos murmúrios. Mesmo depois de ter visto o filme homónimo da Margarida Cardoso, os ânimos não aqueceram muito. Uma obra muito longe dos dois primeiros romances, O célebre O Dia dos Prodígios e O Cais das Merendas.
Entretanto, a autora já escreveu muito mais obras que aguardam leituras.