Eis onde Flaubert não acertou. É que, se bem antecipou o triunfo do aborrecimento no apogeu da primeira modernidade, não poderia imaginar que o hedonismo indiferente que se vai espalhando por aí é determinado pela natureza pulverizadora do nihilismo pós-moderno, incoincidente com a noção de tédio geradora de opções transgressoras de vida ou de revolta social que marcou a experiência de vida no século passado.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
Apanhar o que cai
Um texto portentoso do João Ventura:
A ler com devoção -->