Parece que o presidente da república descobriu, agora, a eficiência energética. A sua residência oficial passa a reduzir o consumo energético e a emissão de CO2. Mas foi preciso pagar uma auditoria de 6 meses, a empresas de investigação do estado, para o perceber. Ora, lembro-me eu, de ter iniciado a recolha separativa de lixo, muito antes da Algar (empresa responsável pelos resíduos sólidos urbanos) começar a operar no Algarve. E de ter iniciado a produção de compostagem, a partir de restos de alimentos e de podas de vegetação, com a colaboração de alunos e formandos meus. Na altura, muita gente em Portugal achava despiciendo e, às vezes, ridículo. O primeiro-ministro desse período era – espantem-se – Cavaco Silva. Como diz o povo, mais vale tarde que nunca.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
terça-feira, janeiro 29, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Chief fire
domingo, janeiro 27, 2008
O sagrado e o profano de mãos dadas
sábado, janeiro 26, 2008
Afrodite
Desculpem a insistência (link):
“O poder. Uma palavra afrodisíaca. Nunca caminha só, no entanto. Incorporada por um ser humano, coexiste com a personalidade deste. É bom saber que o poder e a coragem coexistem. Com o poder e a sabedoria. É assustador saber que vivem juntos poder e medo. Ou pior, poder e insensatez. Os clubes de futebol são hoje um meio fácil de teorizar sobre estas correlações entre o poder e os que os rodeiam…” *
sexta-feira, janeiro 25, 2008
Leitura na praia, ao som de música
Mercearia Aliança, em Faro
quinta-feira, janeiro 24, 2008
Imigrantes marroquinos expulsos e presos
Autarquias vão mandar nas escolas
Ler notícia -->
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Treinador de bancada
A Taça de Portugal é uma espécie de rebuçadinho dado aos pobres do futebol e foi inventada para isso mesmo. Por exemplo, para o Grupo Desportivo de Lagoa pensar que chega aos calcanhares do Sporting Club de Portugal. Na verdade, a Taça só serve para legitimar os privilégios dos grandes, que só existem se houver pobres, percebem onde quero chegar!? Foi o que se viu, na derradeira jornada.
Esclarecimento
terça-feira, janeiro 22, 2008
Mercearia Aliança
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Aqui há gato
domingo, janeiro 20, 2008
Adormecer a ler
quinta-feira, janeiro 17, 2008
Participação
A osga
Um verdadeiro Lobo
O futebol é, na essência, um processo emocional. Qualquer tentativa de racionalizar tudo o que se passa dentro de um relvado é quase uma missão contranatura. Vivemos, no entanto, tempos confusos. Uma simples imagem vende muito mais facilmente do que a profundeza do jogo*.Pois vivemos. Tão confusos que é impossível ler estes tropeções filosóficos-futebolísticos. Confesso que só consigo ler os primeiros parágrafos dos seus textos. Sim, porque ele tem uma página inteira, para ensinar futebol, com o português mais macarrónico possível. Um verdadeiro Eça da bola, desculpem, do Expresso.
* 12 Janeiro 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Preservativos nas escolas?
Lembro que a minha escola, a Escola Superior de Educação em Faro, já há muito tempo que tem preservativos à disposição de todos, ali mesmo em cima do balcão do bar, junto da registadora. Banal. Como deve ser esta questão.
Nicotinas
Faço, pois, votos que os fumadores descompensados acabem de ressacar rapidamente, para o bom senso regressar e nós podermos voltar a lê-los com gosto.É por estas e por outras que nós gostamos de o ler. -->
Lula

Brian McCan, chefe do Brazil Institute da Georgetown, historiador competentíssimo, colocou como um das obras obrigatórias para a aula que ele dá de história contemporânea do Brasil o livro Lula É Minha Anta.Ler mais -->
terça-feira, janeiro 15, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
domingo, janeiro 13, 2008
Boca do Inferno
Em suma, este é um livro profundamente desinteressante que lerei apenas mais uma vez, para que possa, superficialmente, aprofundar a minha crença de que RAP possui, pelo menos, os defeitos que poderão fazer dele um humorista perfeito.Ler mais -->
sexta-feira, janeiro 11, 2008
domingo, janeiro 06, 2008
Morreu Luiz Pacheco, o libertino
(...)
Extracto de Comunidade, de Luiz Pacheco, Contraponto, 1964
Falemos de roteiros
A nova lei do tabaco não é a nova lei da interrupção voluntária da gravidez. Mas há quem queira fazer dela a nova IVG. Porquê? Reparem como se presume uma divisão entre defensores da liberdade de fumar e defensores de espaços livres de fumo. Sou claramente um não fumador e não acho que isso seja uma questão identitária, tal como o fumador o não é. Por isso, acho ridículo os praticantes de fumo acharem que têm direito a soprar o fumo para cima dos outros, sobretudo às horas das refeições. A questão é simples. Quem gosta de fumar (ou de roer as unhas, praticar swing, visitar bares de alterne, ou arengar à volta da bola nacional) faz favor. Encontrem a melhor varanda, um pátio à chuva ou então fumem em casa, à mesa social com a família, ou até no quarto do bebé. Mas deixem os outros ter o direito de tomar o pequeno-almoço sem alcatrão, e ler o jornal sem baforadas de toxinas sobre o cérebro.
Nos cafés e restaurantes em que estive desde o passado dia 1, noto muitas diferenças:
O ar é muito respirável; as pessoas conversam e lêem o jornal; passam menos tempo à espera que o cigarro acabe, e assim, vejam lá, não é que contribuem para a economia nacional e a redução do défice?; não deixam porcaria nos cinzeiros e no chão de locais de alimentação; os fumadores fumam na rua, fumam menos e muitos irão deixar de fumar. Portanto, não me venham com tretas de roteiros do fumador. Dão um mau exemplo, sobretudo quem foi sempre tão pouco humorado sobre questões políticas ou sociais. E é um belo golpe de cidadania saloia. Dou um conselho: façamos então o roteiro dos bares de alterne, o roteiro dos sites com pedofilia, o roteiro dos restaurantes onde se vende gato por lebre, o roteiro do comércio tradicional de artigos importados. Teremos, assim, a verdadeira cidadania de direitos para todos, de forma equilibrada.
sábado, janeiro 05, 2008
As religiões assassinas

Élie Barnavi é historiador. Nasceu na Roménia, estudou em Israel, foi embaixador deste país em França e director do Centro de Estudos Internacionais da Universidade de Telavive. Hoje, é director científico do Museu da Europa em Bruxelas e escreveu um manifesto em oito teses. O panfleto, como lhe chama Andrés Rojo, chama-se “As religiões assassinas” e está editado em Espanha, pela Turner e em França pela Flammarion. A tese principal é a de que todas as religiões têm vocação de poder e que os fundamentalismos religiosos que se convertem em ideologias políticas têm tendência totalitária e são inimigos profundos das liberdades. Por isso, defende, a única forma de evitar perigos totalitários é dar ao Ocidente (para o autor o único corpus de pensamento que coloca a dúvida e a reflexão no centro da sua filosofia) a primazia da ideia sobre a civilização. Uma civilização baseada no laicismo e na herança do Iluminismo. A ler, sem dúvida.