Ontem, a sala da Sociedade Musical e Recreio Popular de Paderne esteve cheia, para ouvir a poesia de Albertina Coelho Rodrigues. Muita gente da terra, familiares e outros poetas da região, a imprensa local e municipal, que espero dêem destaque ao assunto. Em breve colocarei em linha o prefácio que escrevi para o livro, mas por ora deixo um dos poemas que li na apresentação:
O Mar
O mar é tão imponente,
Por entre o nosso olhar.
Mas como o mar não é gente,
Ele não pode pensar.
O mar é tão inconstante,
É companheiro do vento,
Causa a qualquer instante,
Um constante sofrimento.
O mar tem os seus segredos,
Bem lá no fundo guardados,
Tantos horrores, tantos medos,
Que nunca são revelados.
O mar que é o mais forte,
Ninguém o pode vencer.
Tanta gente, por má sorte,
Vai dentro dele morrer.
Mar: ora calmo, ora bramindo,
Bravo, é um furacão,
Manso, cordeiro dormindo,
E rugindo, é um feroz leão.