domingo, setembro 30, 2007
Chuva
sexta-feira, setembro 28, 2007
Uma lição armadilhada de jornalismo?
Semana de humor
quinta-feira, setembro 27, 2007
Rir da credibilidade
Pois é, mesmo vindo do intelectual mais sorumbático, dá vontade de rir não acham?
Caso Maddie
Clarence Mitchell, vindo do nº10 da Downing Street, tinha prometido: “vamos retirar os olhares sobre os pais de Madeleine e insistir na tese de rapto”. E aí está. Como uma campanha de agitprop bem orquestrada começaram, de novo, a surgir observações de Maddie em todo o lado e até há uma foto da menina em Marrocos, obtida por um casal espanhol. O que prova que são os media que determinam, cada vez mais, a construção das notícias e desenvolvem uma ficção real a partir de um mundo cada vez mais virtual. Não esperem que abrande, pois, conseguido o objectivo de pôr toda a gente a falar de novo em rapto, podem esquecer o resto.
quarta-feira, setembro 26, 2007
Caso Esmeralda
1. Ninguém põe em causa a afectividade e a qualidade da educação dos ditos pais adoptivos;
2. No entanto, a sua acção no caso foi sempre pautada por ilegalidades e até má fé;
3. Na verdade não podemos falar em qualquer processo de adopção nem em pais adoptivos, no caso;
4. O pai biológico, se o provar e se o desejar como foi o caso, tem o direito à tutela da filha, por mais que esta o rejeite por indução dos anteriores educadores;
5. Qualquer problemática que venha a surgir na relação pai-filha não pode pôr em causa o direito adquirido pelo pai biológico. As nossas famílias são disso a justificação.
Este caso mostra que quase sempre o coração fala mais alto do que a cabeça e que os tribunais agiram no pleno direito da criança por mais que os advogados digam o contrário, como aliás parece ser o seu dever na defesa do cliente. Por outro lado, os media foram, mais uma vez, os construtores da ficção sobre o problema.
Olha as mãos de santo...

[Adenda de 28/9: Miguel Vale de Almeida apresenta provas do que digo acima. Ver aqui]
terça-feira, setembro 25, 2007
Web social (web 2.0)
segunda-feira, setembro 24, 2007
O "special one" dos pudins
sábado, setembro 22, 2007
Propaganda
sexta-feira, setembro 21, 2007
Aquilino
quinta-feira, setembro 20, 2007
Limpeza da casa

o país mais livre do mundo...
segunda-feira, setembro 17, 2007
Rábulas nas PFtv
quinta-feira, setembro 13, 2007
O Sargento
Há algum tempo que não dou notícias, por aqui. Penso que nunca estive tanto tempo sem postar. A verdade é que o ano lectivo anterior (esta é a minha medida de tempo profissional) foi extenuante. Apresentei as minhas provas públicas de mestrado (uff, finalmente), desempenhei cargos profissionais na minha escola, num ano em que se fechou a 1ª fase do processo de adequação do ensino superior ao regime da Declaração de Bolonha, ajudei a relançar a Associação D’Agir, uma entidade educativa destinada à formação e à investigação da educação e do desenvolvimento. Enfim, fui olhando de relance outras tarefas que tenho em mãos como o estudo do Grupo Folclórico de Alte, fui participando em seminários, colóquios, congressos, por aí...
As férias foram tão retemperadoras, que fui perdendo o apetite e o vício de escrever sobre a espuma dos dias. Comer, dormir, ler, nadar e correr foi o meu lema durante o mês de Agosto e se não acordo, já ia com o mesmo balanço nas primícias de Setembro.
*
Mas, olhem, hoje apetece-me falar do Scolari. O homem não merecia que eu escrevesse aqui o seu nome, mas quero antecipar-me à conferência de imprensa que ele prometeu para as 18.30h. Quem me lê sabe (e quem não sabe fica a saber) que eu não morro de amores pelo treinador da selecção portuguesa de futebol. Pelo contrário, já aqui escrevi que o homem é um pequeno ditador disfarçado de sargento disciplinador. Para além de deseducado, falso pedagogo e patrioteiro de meia-tigela. Quem nunca jogou futebol perceberá menos o papel de um treinador de uma equipa e, por isso, acha que ele trouxe alguma competência técnica e moral à equipa ou a Portugal. Mas foram esses saloios da futebolite que o colocaram como seleccionador, treinador, ícone da juventude e empresário da publicidade pátria. Mais dia menos dia o verniz haveria de estalar e como o homem é bronco fê-lo ontem, perante toda a gente, do futebol, da política e do povo que colocou as bandeirinhas à janela, a seu pedido. A partir de hoje já o estão a sacrificar. Quem não o sacrifica? Os émulos do dirigismo desportivo (Vieira incluído), o secretário de estado do desporto, que acha que os factos são apenas do foro desportivo, e o presidente da federação, o único que não ouvi até agora. Às 18.30, espero que aquele que diz que “nem sequer lhe toquei num cabélinho”, tenha um resíduo de acesso de ética que lhe permita demitir-se. De contrário, cabe ao governo fazê-lo e não deixar para a federação o ónus da vergonha.