domingo, julho 29, 2007
Sem muros
sábado, julho 28, 2007
Exemplos
Sentei-me no banco instável de madeira, a imitar um assento de jardim, ali mesmo no centro de toda a literatura de supermercado. Enquanto os meus filhos deitavam abaixo os livros das estantes juvenis ou viam os brinquedos do consumo de massas e a minha mulher fazia as compras da semana (já sei, desculpem lá, mas eu não sou homem de andar a escolher iogurtes e a pesar batatas), eu lia avidamente os contos restantes de Max Aub nos “Crimes Exemplares” da Antígona, que tinham ficado das últimas duas surtidas:
sexta-feira, julho 27, 2007
?
terça-feira, julho 17, 2007
Povo, essa entidade inóspita
Modéstia à parte
segunda-feira, julho 16, 2007
sexta-feira, julho 13, 2007
quarta-feira, julho 11, 2007
Terá sido mesmo assim?

Seeing voices
terça-feira, julho 10, 2007
Ilha Deserta
domingo, julho 08, 2007
sábado, julho 07, 2007
A memória reconstruída
Zita Seabra, ex-militante do PCP e actual deputada do PSD, publicou recentemente um livro de memórias sobre o tempo da sua militância no partido de Cunhal. Ainda não o li (espero fazê-lo no verão a que tenho direito), mas na entrevista que deu a Judite de Sousa percebeu-se o óbvio. Zita Seabra narra as suas recordações como se elas tivessem acontecido ontem, com uma descrição e efabulação prodigiosas. Não podemos acreditar. Mesmo entendendo que muitos dos acontecimentos estarão documentados, o que se prova é que Zita Seabra o que faz é interpretar os factos do passado à luz do presente. Aliás, o que os estudos sobre a memória têm vindo a provar. O que ela faz (como qualquer um de nós faria, perceba-se) é elaborar uma interpretação do passado de acordo com os seus quadros político-ideológicos do presente. Por isso, aquela história da caixa de bombons oferecida a Cunhal é tão metafórica e romanesca. Quando penso nas minhas memórias desse período de há 30 anos atrás, o meu discurso mental conduz-me inevitavelmente a uma elucubração de manipulação da memória. Também o que pretendo provar, na minha tese de mestrado sobre a memória social numa aldeia do concelho de Loulé, é que a memória é sempre reconstruída de forma a definir um cariz identitário mais de acordo com a modernidade do presente. O livro de Zita Seabra deveria chamar-se: “Eu penso que foi assim”.
sexta-feira, julho 06, 2007
Agradecimento devido
Há algumas semanas atrás Carlos Albino, jornalista do Jornal do Algarve e cronista do SMS no mesmo jornal, escreve de forma encomiástica sobre o meu pequeno ensaio a propósito do poeta louletano Casimiro de Brito, publicado na revista al-‘ulià, do Arquivo Municipal de Loulé. Devo agradecer e remeter-vos para o blog do SMS.

